A deficiência na secreção ou absorção da insulina é chamada de diabetes melito. Existem dois tipos para sua incidência.
A diabetes melito tipo I, onde a deficiência na produção de insulina impede o aproveitamento da glicose pelos tecidos insulinodependentes, levando a uma hiperglicemia. Assim impõe ao organismo uma relação insulina/glucagon permanentemente baixa, resultando em uma carência nutricional, apesar dos níveis altos de glicose. Desta forma prevalece o metabolismo degradativo: gliconeogênese acentuada, levando a intensa proteólise; lipólise acentuada, com alta produção de corpos cetônicos e balanço nitrogenado negativo. Além disso, os níveis glicêmicos altos mantêm as células em hiperosmolaridade e acarretam uma sobrecarga renal.
A diabetes melito tipo II, onde a quantidade de receptores celulares da insulina está submetida a um processo de regulação que depende da concentração do hormônio. Os receptores ligam-se ao hormônio , provocando a manifestação celular, e são internalizados por endocitose absortiva. Nos lisossomos, a insulina é separada do receptor e degradada. Então a junção do hormônio ao receptor determina uma diminuição transitória no número de receptores presentes na membrana celular. Cessado o estímulo hormonal, o número de receptores é restabelecido através de síntese protéica. Quando o nível hormonal é mantido alto, a recomposição dos receptores não se completa, e alongo prazo, verifica-se uma diminuição no seu número resultando na diminuição da resposta celular a níveis de insulina.
Oliveira,G. T.
Referências:
-http://www.bancodesaude.com.br/dieta/carboidratos
-http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/cons
-http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010000300005&lang=pt&tlng=pt
-http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001000014&lang=pt&tlng=pt
-http://www.bancodesaude.com.br/dieta/car
-http://www.enq.ufsc.br/labs/pro
-http://www.scielosp.org/scielo.php?scri
-http://www.scielo.br/scielo.php?script=s
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