Back to basics.

Nosso corpo não pára, estamos em constante atividade em todos os momentos do dia, mesmo quando estamos em repouso, nosso metabolismo continua agindo de forma a fazer com que a máquina chamada corpo humano não pare. Por estarmos ininterruptamente trabalhando, nosso corpo precisa ser “reabastecido” e é com a alimentação que adquirimos esse combustível, por isso sentimos vontade de comer. Mas, como sentimos fome?
Durante anos de evolução e seleção natural, mecanismos de feedback desenvolveram-se nos animais superiores, controles periféricos, estimulados por fatores ambientais, controlam as sensações de saciedade e fome. A sinalização hormonal é um eficiente controle sobre o apetite e a saciedade. Em constante regulação em busca da homeostase, o metabolismo, através de estímulos nervosos, comanda a produção de diversos hormônios que estimularão ou inibirão a vontade de comer. Durante as longas tentativas de regulação metabólica ocorre grande dispêndio de energia, que deverá ser suprido exogenamente, por meio da dieta.

Quebrando um "mito":

O termo dieta refere-se a todo o conjunto de alimentos e hábitos alimentares usado para fornecer nutrientes para um organismo heterótrofo, não necessariamente relacionando-se com perda de peso ou alteração antropométrica. Em se tratando de nutrientes podemos dividir os componentes nutricionais em duas grandes categorias: macro e micronutrientes.

• Dos macronutrientes: são compostos que devem ser ingeridos em grandes quantidades (de miligramas a gramas), basicamente, o grupo é formado por glicídios, lipídeos e proteínas.
  
• Dos micronutrientes: essencialmente, são vitaminas e minerais ingeridos em pequenas quantidades (>mg), sua função é mais voltada para regulação do que para fornecimento de energia ou matéria-prima para construção de qualquer tecido.
  
  Em breve detalharemos vários micro e macronutrientes, além de suas funções e fontes alimentares.

Heibel, A.B.
Referências:
-Nutrição moderna na saúde e na doença-Shills et al.